segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ser diferente é bom.Ser indiferente é que não é.

A reflexão acerca da consciência negra independe de uma data específica. A criação de um dia específico oportuniza a valorização da cultura afro-brasileira em diversos segmentos sociais, entretanto o preconceito é um tema a ser discutido diariamente até que possamos falar de sua existência como fato ocorrido no passado.
Os negros brasileiros vem lutando para terem suas capacidades reconhecidas, para terem as mesmas oportunidades e os mesmos direitos, conforme está escrito na Constituição Federal.Precisamos de políticas públicas que possibiitem aos negros a inclusão social, cultural, econômica e política.
A força do racismo está na forma como ele é ensinado e aprendido. Nelson Mandela já disse:"Ninguém nasce racista", a família, a sociedade, a escola é que produzem seres racistas, que ensinam as práticas racistas, cria-se a representação falsa e negativa do negro.
Junto com o dia da consciência negra deveria ser o dia do perdão, pois o povo negro brasileiro é descendente de negros trazidos acorrentados em navios negreiros, arrancados do continente Africano, para o Brasil, país que praticou esta atrocidade que foi a escravidão, uma covardia, uma vergonha, os negros foram e continuam sendo o povo mais humilhado de toda a história e até hoje sentem a dor dos chicotes (discriminação racial). A implementação da Lei 10639/03 que diz ser obrigatório o ensino da cultura dos negros brasileiros e a história da África, não se restringe apenas à comunidade negra, é fundamental para todos os cidadãos brasileiros que querem um futuro livre desta calamidade e uma sociedade onde os direitos, a igualdade, seja uma realidade para todos, independente de sua etnia, credo, orientação sexual, idade, se portador de necessidades especiais e classe social.

"Não vos alerto por represália. Nem cobro meus direitos por vingança.
Só quero banir de nossos peitos, esta goma hereditária e triste, que muito me magoa e tanto te envergonha." (Geni Guimarães)

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