Ano novo, práticas velhas... estamos acostumados a ouvir discursos cheios de palavras bonitas, mas vazios, não comprometendo quem fala, nem tampouco informando quem ouve. As práticas que vemos hoje na política, é a de que "isto está posto e que temos que aprender a conviver assim ou ainda de auto promoção", lamentavelmente, mais um ano de eleições, o que seria motivo para celebrar a democracia, também é motivo de preocupação, pois o que se vê é muita gente interesseira, não discutindo projetos e sim oportunidades individuais, se o "sistema" está errado, vamos nós sociedade civil discutir, debater e indicar aos nossos políticos o que queremos, com a consciência de saber que somos merecedores de educação e saúde com qualidade, de cultura e de oportunidades iguais.
Como bem disse Bertolt Brecht: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar. Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence."
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