sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Entender e respeitar as diferenças consiste na essência da convivência harmoniosa e pacífica entre os povos.


É comum ouvir dizer que hoje no Brasil já não existe mais racismo, preconceito ou discriminação. Ao mesmo tempo é impossível negar o alargamento das diferenças sociais e econômicas sofridas pela sociedade no decorrer dos séculos. Para entender estas diferenças é necessário voltar ao período de colonização do País, para perceber também, que há, através da história a perpetuação da discriminação.
O silêncio é uma constante nas relações raciais. De forma consciente ou inconsciente, como agem os que não sabem lidar com o assunto. Desse modo, tornou-se natural tratar a história do negro apenas na perspectiva da escravidão e aceitar padrões estéticos e culturais de uma suposta superioridade branca. Sobre isso, disse o líder negro americano Martin Luther King (1929-1968): "Temos de nos arrepender nessa geração não tanto pelas más ações das pessoas más, mas pelo silêncio assustador das pessoas boas".
Com a Lei no 10.639/03. "A legislação rompe com a ordem dos currículos escolares ao propor um novo conhecimento científico contrário à superioridade da produção cultural européia”.
"A única condição necessária para a perpetuação da opressão é que as pessoas se omitam”. (Bantu Steve Biko)
A cultura negra em sala de aula:
ERROS - Abordar a história dos negros a partir da escravidão. - Apresentar o continente africano cheio de estereótipos, como o exotismo dos animais selvagens, a miséria e as doenças, como a Aids. - Pensar que o trabalho sobre a questão racial deve ser feito somente por professores negros para alunos negros. - Acreditar no mito da democracia racial.
ACERTOS - Aprofundar-se nas causas e consequências da dispersão dos africanos pelo mundo e abordar a história da África antes da escravidão. - Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em favor do povo negro. - A questão racial é assunto de todos e deve ser conduzida para a reeducação das relações entre descendentes de africanos, de europeus e de outros povos. - Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de valorização e respeito aos negros e à cultura africana.

“Ninguém nasce discriminando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião, Para discriminar ou odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a discriminar ou odiar, podem ser ensinadas a amar”.
( Nelson Mandela)

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